É isso ae, eu estou adorando fazer a versão em português.
No início, fiquei meio tímido pra narrativa, mas agora pensando bem acho que as histórias ficam melhor em português mesmo, do que em inglês. Ao menos, o meu inglês. Eu aprendi sozinho e tem um monte de falhas na comunicação. Adoro as línguas que aprendi sozinho, mas o que eu gosto mesmo é dessa língua difícil, não tanto quanto o finlandês, dessa língua de navegadores, o meu bom e velho português, e as histórias vão ficar melhores.
Vou me aventurar a narrar mais do que a história principal.
Eu estou traduzindo ainda o iniciozinho da campanha, no início dos posts, mas dá pra sentir que em português ficou muito melhor.
Qual é o destino dessa história? Ser um dia retraduzida para o inglês?
Não sei, e acho que não está na hora de pensar sobre isso.
Apesar de ter outros personagens na história, como a personagem central Alenda, uma princesa de onze anos que entrou para o grupo principal, eu me ligo muito na psique do Tacke ou Professor Prýmmus, que valida tudo pela segurança da família. Se a família dele estiver segura, ele vai até o fim do mundo pra resolver o problema. Talvez também a relação de nobreza interna da família do Torian, isso também vai ser um pouco mais bem explicado depois. Ou também em Hadesh, um andarilho que se tornou monge, mas é uma criatura. Não é a toa que ele se torna montaria. Não é a toa que os Deuses e Deusas param para prestar atenção no que ele quer dizer. Sei que tem mais personagens, e são importantes, mas estes três realmente me cativam, desde a época em que nós jogávamos, até agora na versão traduzida. Raýla é uma Jogadora, ela não conta. A sensação é de que ela vai viver mais que os demais jogadores e guerreiros, sinto como se ela estivesse há um dia de viajem, e a saudade acompanha esse dia. Moolu também é um excelente personagem, e faz muito bem seu papel de orientador na Ordem da Luz, guiando Viket.
A ideia que eu tenho agora é de preparar o cenário para outros jogos.
Assim, antes de formar um grupo de jogo, vou dizer para ler a história deste blug e, depois, pensar em um personagem, sempre lembrando da continuidade.
A história começa no ano 602, da chamada Era Média de Akkoya.
O tempo vai passando durante a história, e termina quase no colapso total deste mundo, mas na versão em inglês eu vi que as outras raças não apareciam e vou corrigir isso.
Uma das vantagens disso é que eu também estou desvendando a história.
A cada diálogo ou ação, tenho a chance de desvendar um novo detalhe.
Eu particularmente gosto dos elfos hermafroditas, e dos moluscos, mas o que me deixa zonzo de pensar é nos verdes, os boglings.
O nome original deles é boglings, mas alguma força faz com que eles se tornem goblins e fujam do destino de sua raça, a raça dos inventores.
Os oggros de Kalagot também são uma ótima forma de expandir a ambientação.
Eles se dividem entre duas facções, verdes e vermelhos, e lutam entre si.
Vou reescrever a passagem do grupo por Kalagot, mas não antes de visitar um pouco melhor o que acontece na cabeça de personagens que eu já tenho intimidade.
Em resumo, a tradução é diversão séria e prazerosa.
Espere para ver e ler, ou se quiser ajudar mande um tweet para @solcajueiro.
E então? Vamos nos divertir? Eu prometo que estou fazendo o meu melhor.
Aguardo os tweets, e,...
..,. Stay Plugged.